quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

MAIS VIVOS DO QUE NUNCA
(um pequeno protesto contra a fila dos Correios)

Quando inventaram o rádio, disseram que imprensa ia acabar. Quando inventaram a TV, decretaram a morte do rádio. Quando surgiu a internet, temeram o fim da TV. E, felizmente, nada disso aconteceu. Também com o advento da internet, profetizaram o fim do serviço de correio. Alguém mais precisa comprar envelope, passar a língua no selo (putz, coisa antiga), verificar a caixinha de correpondência no portão ou - quiçá - fazer amizade com o senhor carteiro? Depois que foi dito que "todo brasileiro tem direito a um e-mail grátis", será que os Correios estão com os dias contados? NÃO. Não mesmo. Digo isso porque passei, ontem, nada mais que 1 hora na fila da agência de correio, encarando calor, mosquitinhos e choro de criança (isso porque a carta que eu enviei era para uma amiga que vou ver hoje, mas essa aparente burrice é outra história).
Um único atendente para um batalhão de gente é covardia. Daí me lembrei da frase que diz que brasileiro adora uma fila. Sei não, mas um dos dois está muito errado: ou a frase ou eu.

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